Uberlândia / MG - quinta-feira, 28 de março de 2024

Retinopatia diabética

O que é a retinopatia diabética?

 

Visão afetada pela retinopatia diabética: manchas

ao centro que vão aumentando até levar à cegueira, se não houver tratamento.


 

É uma manifestação ocular da diabetes tipo 1 ou 2 e uma das principais causas de cegueira. Ela se caracteriza por lesões nos vasos da retina que podem causar pequenos ou grandes sangramentos, levando a perda parcial ou total da visão, muitas vezes irreversível.  A retinopatia diabética é uma complicação grave, que evolui lentamente, sendo, junto com a catarata,  uma das complicações mais graves do diabetes.

Quais são as causas?

O aumento dos níveis de açúcar no sangue (glicemia) - que caracteriza o diabetes - causa alterações nos pequenos vasos sanguíneos da retina no interior do olho. Os vasos alterados deixam sair líquido e sangue para a retina, reduzindo a visão.


Em alguns casos, desenvolvem-se vasos anormais na retina. Sendo muito frágeis e sangrando facilmente, estes vasos levam à formação de tecido fibroso que repuxa a retina. Neste estádio grave, a doença designa-se retinopatia diabética proliferativa.

Quais são os sintomas da retinopatia diabética?

Inicialmente não há sintomas, daí a importância dos diabéticos vigiarem a sua visão, através de exames médicos oculares regulares. Eles devem ser realizados conforme orientação de seu oftalmologista, mas normalmente são feitos anualmente. 

                                            

Como é diagnosticada?

Exames oftalmológicos como a fundoscopia (exame de fundo de olho) e  a retinografia fluorescente (fotos que mostram o estado dos vasos da retina) podem detectar alterações da retina em estágios iniciais. O dignóstico precoce é fundamental para que se possa tratar a retinopatia diabética o quanto antes, evitando grandes complicações e danos irreversíveis da visão. Mas para isso, o paciente com diabetes deve fazer os exames periódicos, redobrando os cuidados com seus olhos.

Como se trata?

A retinopatia diabética é tratada com laser, num procedimento chamado de fotocoagulação com laser argônio.  O tratamento previne perdas visuais adicionais e sana as lesões da retina. A fotocoagulação deve ser indicada e realizada pelo oftalmologista. Para prevenção, além das consultas periódicas, é fundamental que o doente controle os níveis de açúcar no sangue desde as fases iniciais da doença.